NOSTALGIA
Passaste tu, como passou a banda,
Marcada ao som dos instrumentos.
Deixaste para trás doce lavanda,
Arrastando em ti meus pensamentos.
Quem dera não ver-te toda nua...
Quem dera não provar tua doçura!
Escolhe o Sol o iluminar a Lua?
Escolhe a Lua a noite escura?
Mas refaço os trajetos pelas ruas,
E pensativo revivo a nossa vida...
Então me ponho em conjecturas...
Nenhum de nós tinha outra saída.
Passou o tempo qual um torvelinho,
Arrancando os sonhos tresloucados.
Sequer deixou vestígios no caminho
Dos sonhos inocentes ou culpados.