Monstruosa ansiedade
Em meio a madrugada o desespero bate na porta,
Invade minha alma e me consome por dentro,
A ansiedade me corta,
Me deixa em pedaços pequenos que voam ao vento,
Tudo isso me deixa ao relento,
Imaginando quando chegará ao fim este maldito momento.
A ansiedade é o maior monstro que tenho medo de enfrentar,
Como em uma floresta escura ela vem para me amedrontar,
Jogando na minha cara tudo aquilo que eu só queria parar de lembrar.
Queria apenas jogar no poço do esquecimento tudo isso,
Apenas deletar essas lembranças,
Que tanto me causam dor e pânico,
Só penso em me isolar e dar um sumiço.
Em uma nuvem obscura revivo meu passado em que eu era feliz,
A felicidade tão pouco dura e se esvai por um triz,
Nos apegamos a ela e quando vai embora sentimos falta,
Você foi embora e apenas deixou uma cicatriz.