A asfixia do amor
Não creio na dor
Que o amor pode proporcionar
Nem em como a paixão
Pode devagar matar.
Sou cadáver puro e vivo
Nas angústias da mentira
A ilusão que me aglutina
Transfere cada oxiemoglobina
Dos vasos ao vazio.
No momento então, sem ar frio
Estou louca a procurar
Qualquer um que possa
Por pelo menos um instante
Me amar.
Apenas amAR.