Se...
Se...
Se seus lábios tocassem meus dedos
nasceria uma Flor-Poeta todos os dias.
Se me abraçasse como hoje,
esperaria o andar exausto dos ponteiros.
Se me beijasse com mais frequência,
os meus olhos te guiariam no escuro,
com flashes intensos em pedraria,
para matar nossa sede de desejos.
Se você implorasse ser exclusivo,
em sussurro aos meus ouvidos,
eu ficaria feito donzela no parapeito,
para oferecer um buquê de versos.
Se eu pudesse.
Se você quisesse.
Se...
Foi minha primeira poesia.