HORROR. (ELA)

Já desde tempos ancestrais,

De traços desiguais,

Impregnado de sentimentalismo,

Desequilibrado lirismo.

No verso, o corrosivo ismo,

Do dito eufemismo,

Tornando-os em animais,

Tanto ele como seus iguais.

A palavra em seu 'rigor',

Enlameada desse tal 'amor',

Vil sentir, no ver odioso.

Este déspota ardiloso,

No coração sempre teimoso,

Em mim… Se faz horror.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 01/06/2019
Código do texto: T6662072
Classificação de conteúdo: seguro