HORROR. (ELA)
Já desde tempos ancestrais,
De traços desiguais,
Impregnado de sentimentalismo,
Desequilibrado lirismo.
No verso, o corrosivo ismo,
Do dito eufemismo,
Tornando-os em animais,
Tanto ele como seus iguais.
A palavra em seu 'rigor',
Enlameada desse tal 'amor',
Vil sentir, no ver odioso.
Este déspota ardiloso,
No coração sempre teimoso,
Em mim… Se faz horror.