- O afiado machado deu conta de tudo!
Ontem na noite fria e escura não encontrei aquela vadia, sedenta
Deixara-me tonto e tristonho e por outro que me trocara. moedas.
Tudo tem um proposito e fiquei no canto da Taberna a degustar,
Copos e copos de vinho e todos estavam sorrindo parecendo zombar,
Penso com o canto da boa e resmungo não me irás ver chorar,vingança.
Tornarei a te encontrar e com muitos encantos te adornar será rainha.
Então pensaras enfim que o meu coração conquistou sorridente ficarás
Mostro parte da mingua tristeza e digo com firmeza já não quero chorar.
Ficaremos de boa na cama a rolar e muitos carinhos alinhar e gemidos
De longe se ouvirá e pensarão que é poesia do verbo gostar ou gozar.
Nada disso aconteceu e ao anoitecer decidido com o machado parti.
E ao encontra-la logo ali feliz e sorridente achando em mim contente.
Pus o machado a funcionar e dei-lhe duas machadadas no front feliz.
Abri o seu crânio ao meio e pude ter certeza do que encontrar, fezes.
Sempre fora de pouca massa e levava senão o que leva o camarão.
Não me arrependo e só lamento que hoje esteja em uma cela mofada
Sem ter mais nada em quem pensar e trocar-me por um cômodo sujo
Pois, da libertina ao me livrar tirei mais uma puta vadia do verbo amar.
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