- O afiado machado deu conta de tudo!

Ontem na noite fria e escura não encontrei aquela vadia, sedenta

Deixara-me tonto e tristonho e por outro que me trocara. moedas.

Tudo tem um proposito e fiquei no canto da Taberna a degustar,

Copos e copos de vinho e todos estavam sorrindo parecendo zombar,

Penso com o canto da boa e resmungo não me irás ver chorar,vingança.

Tornarei a te encontrar e com muitos encantos te adornar será rainha.

Então pensaras enfim que o meu coração conquistou sorridente ficarás

Mostro parte da mingua tristeza e digo com firmeza já não quero chorar.

Ficaremos de boa na cama a rolar e muitos carinhos alinhar e gemidos

De longe se ouvirá e pensarão que é poesia do verbo gostar ou gozar.

Nada disso aconteceu e ao anoitecer decidido com o machado parti.

E ao encontra-la logo ali feliz e sorridente achando em mim contente.

Pus o machado a funcionar e dei-lhe duas machadadas no front feliz.

Abri o seu crânio ao meio e pude ter certeza do que encontrar, fezes.

Sempre fora de pouca massa e levava senão o que leva o camarão.

Não me arrependo e só lamento que hoje esteja em uma cela mofada

Sem ter mais nada em quem pensar e trocar-me por um cômodo sujo

Pois, da libertina ao me livrar tirei mais uma puta vadia do verbo amar.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 07/04/2019
Código do texto: T6618113
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