Depois das ruas

Segure minha mão

Siga meus passos

Não olhe para o chão

São vários casos

Não olhe para o chorão

É muito falso

Vai ver como é anão

E ainda é raso

Ouça minha voz

Que entre nós

É a mais forte

Mais que a morte

Não olhe para o sangue

Como o cachorro lambe

A que está deitada

Está esfomeada

Pegue a pílula

Será minha amiga

Não ligue para a dor

Vai sentir o amor

Eu sei que está frio

Mas por outro lado

Te meterei em brios

Meu amado

Pode não ter luz

Mas isso que seduz

E pelo que deduz

O gasto se reduz

Como disse, não olhe

Pois não colhe

Só se recolhe

Pois não é mole

Não olhe para os carros

Olhe para os cigarros

Olha! Saiu um catarro

Cada vez mais bizarro

Estou vendo fumaça

E não é o cigarro

Mas que escarro!

A neve ultrapassa

Obs: gostaria que comentassem a impressão que tiveram da poesia :v!

Arle
Enviado por Arle em 13/01/2019
Reeditado em 13/01/2019
Código do texto: T6550197
Classificação de conteúdo: seguro