Para ela- uma taça raza
Quanta hipocrisia!
De mim tinha tudo,
Até as mais puras fantasias...
Faz o passado belo um tumulto.
A insignificância é que cria...
Hoje nada além de um vulto!
Toma-se em lembrança
o ar pesado da dor.
Em taça raza da descrença,
o gosto amargo do desamor.
Momento bom a gosto surgia
quando a verdade vivia.
Resta-lhe o pestisco da desilusão
em pratos fundos que ecoa a falsa alegria
no seu puro desatino coração.