PEDERNAL
Ainda vivos e serenos meus sonhos
Apesar do deserto dos teus dissabores
Que lavraram pesadelos férteis nas veias
Pelo que de bom, não te foi possível plantar.
As custas de seu bel-prazer por minhas dores
Vão definhando-se todos os teus…
Pra quem duvidou da verdade, dos amores
Esse! O meu, não poderás nunca roubar.
Depois da fração de um longo instante
Peço, devolver meu chão revirado
Se pecado foi, foi seu! Absolva-me Deus...
Livrai-Me do querer, ver o teu mal.
Mas bastou-me sair um átmo de teu lado
Emergiu um sinal que nunca se viu antes
Desejos, um a um liquidados, fulminados
Sobrando-lhe só gotas, de um veneno sem sal!
Ainda vivos e serenos meus sonhos
Apesar do deserto dos teus dissabores
Que lavraram pesadelos férteis nas veias
Pelo que de bom, não te foi possível plantar.
As custas de seu bel-prazer por minhas dores
Vão definhando-se todos os teus…
Pra quem duvidou da verdade, dos amores
Esse! O meu, não poderás nunca roubar.
Depois da fração de um longo instante
Peço, devolver meu chão revirado
Se pecado foi, foi seu! Absolva-me Deus...
Livrai-Me do querer, ver o teu mal.
Mas bastou-me sair um átmo de teu lado
Emergiu um sinal que nunca se viu antes
Desejos, um a um liquidados, fulminados
Sobrando-lhe só gotas, de um veneno sem sal!