Adeus Acácia
Hoje todas as virtudes que compunham o seu semblante abalaram-se.
A admiração em fim se esvaeceu pelos seus atos.
A esperança finda a sua vitalidade e se decai.
Somente pelos relatos que comprovam fatos.
Imaginei que seria uma passagem vindoura e de aproveito.
Mas você se entreviu em seu promíscuo passado.
Eu, no entanto me distraí insanamente e sem jeito.
Abalando todos os atributos e te afastando do meu lado.
Porém jamais saberia que você se confortaria com a ilusão.
O que eu te fiz para que usasse enganação e me transformasse em incrédulo?
E a palavra que um dia pra mim foi sagrada.
Transformou-se em seu oposto e em mais nada.
Tudo o que abençoei sem hesitação é agora maldição.
Mas você também tem culpa por eu pensar assim.
A sua maior traição foi ter mentido pra mim.
Mas a mentira não sobrevive muito e é inalterado.
Agora entendi o real motivo de ter te matado.
A verdade é que buscou a unificação dos teus comparsas em mim.
Tentou buscar o que acreditava e não o que realmente era.
Logo então já sabia do fim.
E tentou a ira em mim de uma horrível fera.
Agora entendo acácia o real motivo de sua frieza.
A nossa unificação simplesmente distraiu a sua certeza.
Num ato sujo você sentiu a falta dos seus caminhos.
Mas não tinha como me dizer.
Fazendo-me perecer.
Enquanto se distraía com os que me juram lealdade.
Fidelidade.
Esta é uma carta de adeus.
A partir daqui juro-te jamais este assunto.
O mundo pra mim hoje se torna outro e sem você é inabalável
E inalterável tanto o que eu te fiz.
Como também o que pra mim você quis!
Adeus acácia.