Beijos acres
Dos céus veio a confirmação e a plenitude,
Agora que regente, também sonolento bocejei
E no aconchego do teu colo não descansei,
Porque revi em tua alma a eloquente virtude.
A tua mão foi a forte condutora.
Tirou da boca minha o sal do bravio mar.
Querendo também, certamente amargar,
Como que nada quer, ou nada tem... Eu nada fora.
De repente um gemido sufoca os sonhos...
É o dragão de poderes medonhos,
Que põe a esmo a estruturada embarcação.
Carrega nesse indefinido infinito céu,
Confundindo beijos acres com o sabor do mel
E para sempre aquietando o pulsar do coração.