- Quem sabe?

Suave como a brisa da noite, sentia você chegando,

Sem alarde e sem pretensões, foste entrando,

Fui me fazendo feliz, passei a sentir o seu chegar,

O perfume me avisava que estava por perto, ”chamego”,

Meus olhos percorriam pelas ruas e praças,

Logo surgia a sua figura, com o andar saltitante,

Naquele instante nascia mais um dia no meu viver,

Contava prosas, riamos de não sei o que, alegria pura!

Seus problemas, que não eram muitos, mas eram,

Tu me falavas esperando uma alternativa, uma luz,

Eu ficava alegre, pois quem abre o coração é por que confia.

Assim sempre foram os dias dos nossos encontros.

O dia passava rápido demais, não queria que a noite chegasse,

Mesmo nos separando, não havia despedida, logo outro dia chegaria.

Hoje me restam recordações e nada mais, por quê? Sempre pergunto.

Sabendo do mal devemos corta-lo e replantar a amizade. Quem sabe?

LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 26/07/2018
Código do texto: T6401353
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.