- Quem sabe?
Suave como a brisa da noite, sentia você chegando,
Sem alarde e sem pretensões, foste entrando,
Fui me fazendo feliz, passei a sentir o seu chegar,
O perfume me avisava que estava por perto, ”chamego”,
Meus olhos percorriam pelas ruas e praças,
Logo surgia a sua figura, com o andar saltitante,
Naquele instante nascia mais um dia no meu viver,
Contava prosas, riamos de não sei o que, alegria pura!
Seus problemas, que não eram muitos, mas eram,
Tu me falavas esperando uma alternativa, uma luz,
Eu ficava alegre, pois quem abre o coração é por que confia.
Assim sempre foram os dias dos nossos encontros.
O dia passava rápido demais, não queria que a noite chegasse,
Mesmo nos separando, não havia despedida, logo outro dia chegaria.
Hoje me restam recordações e nada mais, por quê? Sempre pergunto.
Sabendo do mal devemos corta-lo e replantar a amizade. Quem sabe?