Adeus

Adeus

Você pode sorrir muito

Até mesmo se alegrar

Viver toda essa coisa chamada vida

Pode até mesmo fechar os olhos e ir

Procurar melhores amigos

Até aqueles mais loucos

Que fizeram parte da sua vida

Outrora te fizeram tanto sorrir

Alegria bebida em copos

Com gelo talvez possa esfriar à dor à sentir

Brigar bravamente com o eterno

Odiar todo o dia por luzir

Por clarear teus caminhos

Iluminando à dor daquela ilusão vivida por ti

Mais ao cair da noite todos negam

Que sozinhos no escuro do seu quarto

Suas almas se contorcendo pela perda

Às janelas da alma não se contém começa à carpir

Grita consigo mesmo !

Logo responde desesperado pra si !

Aquieta-te alma magoada

Às máculas que tu carrega dói tanto em mim

Faltas, falhas, pecados !

São tantas coisas mal resolvidas nessa vida

Porque choro por ti !

Pra mim ficam às lágrimas !

Testemunhas da minha coragem

De rasgar minha carne

Dessas entranhas meu coração dei à ti

Sei que amar pra ti é bobagem

Coisa que na essência de um tolo pode florir

Te amar não foi errado !

Talvez meu maior pecado !

Quiçá um dia pode-se sentir algo por mim !

Pior que ser torturado por mil vidas

É viver nessa cláusura

Ter esse amor como meu algoz

Que me obriga à te dizer adeus à sorrir.

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 21/07/2018
Reeditado em 21/07/2018
Código do texto: T6396279
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