Adeus
Adeus
Você pode sorrir muito
Até mesmo se alegrar
Viver toda essa coisa chamada vida
Pode até mesmo fechar os olhos e ir
Procurar melhores amigos
Até aqueles mais loucos
Que fizeram parte da sua vida
Outrora te fizeram tanto sorrir
Alegria bebida em copos
Com gelo talvez possa esfriar à dor à sentir
Brigar bravamente com o eterno
Odiar todo o dia por luzir
Por clarear teus caminhos
Iluminando à dor daquela ilusão vivida por ti
Mais ao cair da noite todos negam
Que sozinhos no escuro do seu quarto
Suas almas se contorcendo pela perda
Às janelas da alma não se contém começa à carpir
Grita consigo mesmo !
Logo responde desesperado pra si !
Aquieta-te alma magoada
Às máculas que tu carrega dói tanto em mim
Faltas, falhas, pecados !
São tantas coisas mal resolvidas nessa vida
Porque choro por ti !
Pra mim ficam às lágrimas !
Testemunhas da minha coragem
De rasgar minha carne
Dessas entranhas meu coração dei à ti
Sei que amar pra ti é bobagem
Coisa que na essência de um tolo pode florir
Te amar não foi errado !
Talvez meu maior pecado !
Quiçá um dia pode-se sentir algo por mim !
Pior que ser torturado por mil vidas
É viver nessa cláusura
Ter esse amor como meu algoz
Que me obriga à te dizer adeus à sorrir.
Ricardo do Lago Matos