Desapegado
Desapegando de mim: perfurou-me a alma, lâmina cortante
escorria o sangue...
Foi para o mundo e entregou-se as noites, bebidas quentes e outros amores!
Não me encontra: apenas meus fantasmas em minhas parcas roupas; esvaída das noites de miragem, de paixões momentâneas:
Morimbunda, quer agora meu abrigo? abraços calorosos, vinhos tintos...poesias, músicas na vitrola? ( as rosas já foram embora!)
Até os instantes de prazeres soterrados: repulsa aqui mora!
Volte à baderna, a boêmia: a tua casa, tua vida...
Não te darei graça, nem minhas migalhas!