Desapegado
 
Desapegando de mim: perfurou-me a alma, lâmina cortante
escorria o sangue...
Foi para o mundo e entregou-se as noites, bebidas quentes e outros amores!
 
Não me encontra:  apenas meus fantasmas em minhas parcas roupas;  esvaída das noites de miragem, de paixões momentâneas:
 
Morimbunda, quer agora meu abrigo?  abraços calorosos, vinhos tintos...poesias, músicas na vitrola? ( as rosas já foram embora!)
 
Até os instantes de prazeres soterrados: repulsa aqui mora!
Volte à baderna, a boêmia: a tua casa, tua vida...

Não te darei graça, nem minhas migalhas!
Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 04/07/2018
Reeditado em 04/07/2018
Código do texto: T6381846
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