Despedida
Apague rapidamente a luz outrora brilhante
Em silêncio feche de uma vez todas as portas
Preciso dos rumos para o adiado reencontro
De minha alma, com a solidão que lhe espera.
Perdi o medo de experimentar noites vazias
Habituei-me a atravessar amargos caminhos
Ainda assim, buscarei esquecer os espinhos
O doce perfume da flor, a claridade, o amor.
Descarto caminhar nas trilhas da esperança
E a vontade de experimentar longos abraços
Prevalece tão somente o entediante cansaço
De procurar inutilmente do afeto a essência.
Calada, estendo farrapos dos antigos sonhos
Na velha calçada por onde anda a indiferença,
Que sejam pisoteados por passos impiedosos
Porque o descaso emprestou asas a coragem.
Apague rapidamente a luz outrora brilhante
Em silêncio feche de uma vez todas as portas
Preciso dos rumos para o adiado reencontro
De minha alma, com a solidão que lhe espera.
Perdi o medo de experimentar noites vazias
Habituei-me a atravessar amargos caminhos
Ainda assim, buscarei esquecer os espinhos
O doce perfume da flor, a claridade, o amor.
Descarto caminhar nas trilhas da esperança
E a vontade de experimentar longos abraços
Prevalece tão somente o entediante cansaço
De procurar inutilmente do afeto a essência.
Calada, estendo farrapos dos antigos sonhos
Na velha calçada por onde anda a indiferença,
Que sejam pisoteados por passos impiedosos
Porque o descaso emprestou asas a coragem.