Carcereiro
Você pensou que poderia domar minha intensidade,
Pena que me perdeu, pois nunca teve sanidade.
Seu desejo me fez aprender te odiar,
Porque ainda acha que eu vou voltar?
Fui tolo em dizer algumas palavras para você,
Desde o começo você nunca fez por merecer.
Sinto nojo quando lembro daqueles momentos,
Você nunca se importou com meus sentimentos.
Corpos são sagrados e não deveriam se vender,
Mas eu fiz isso por você...
Eu me destruí interiormente,
Não importa, pois agora aprendi ser resistente.
Ainda existem marcas nas quais nunca vão cicatrizar,
Seu veneno corre em meu sangue, eu continuo a me aprisionar.
Sou carcereiro dos meus erros e desejos,
Vivo num mar de fel, mas ninguém realmente sabe quem é o réu.