FLAGELO
Há um toque frio entre as mãos que se entrelaçam
Some dos olhares a paixão que transcendia
Hoje a direção é ao encontro das entranhas
Onde só a própria sede nelas se sacia.
Corre apenas tempo onde o sangue derramava
Nada aquece a pele, nada arde dentro d'alma
Nenhum som emana dentre lábios já cerrados
Tudo que se ouve é o silêncio que se espalha.
Não. Não olhe com piedade pra masmorra dessa vida
Apenas ignore a tristeza em seus passos
Ela cumpre a pena pelo ódio derramado
Sofre pela falta de amor que se condena.