Vidros pelo caminho,
teto quebrado...
pés sangram deixando rastro
e vou enxugando as lágrimas!

engulo cada desejo bom,
com as unhas que já não tenho,
tiro às cascas da ferida com teu nome,
mentiras ditas... em troca de troco!

pena de mim mesma ...
que agora nada sou,
que nada tenho,
e faço das horas minha dor;
contentamento!

imã de almas pecadoras,
donde acho ter poder de cura
... e curando, sinto toda carga de loucura
de viver aceitando morrer, ate o tempo
achar merecer vida completa!