Humanos...
Humanos...
Mas como ser humano...
Em um espaço tão desumanizado,
Tão fadado ao desconforto do desamor?
Poderá eu enveredar pelo vale doce da vida
E nesse vale encontrar pedras queridas...
Espinhos de amor!
Poderá nós...
Navegarmos pelos mares...
Pelas profundezas das águas do mar
Exaltando o que há de mais belo e sincero
Na imensidão desse universo...
Que se chama MUNDO!
Poderá nós adentrar no vale na morte
E a tê-la como sorte...
Para um momento de transformação...
e... ao retornar à vida...
Como uma segunda chance para sermos melhores.
Pudéssemos perceber...
Que esse chão...
Que esse torrão ... onde repousamos nossos pés
É tão somente uma passagem...
E o que fica na miragem de nossa partida...
É, também, o que levamos para a eternidade!
Eliene Cesar
21/03/2018