carboneto em meus olhos
Preso, dentre o brometo e a dúvida
Tão contraditório quanto o espinho e a flor,
Refém das migalhas que rompem-se do átomo
Deságuo-me na hipocondria da minha dor.
Sobre o zinco que labuta com as traças
Sinto-me o mercúrio quente jogado ao mar,
O carboneto e a ferrugem do ferro
Esquecido pelo tempo e traído pelo olhar.
(Jakson Keles )
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