"Sal"
“Sal, que corroí meus pés,
Quando terei meu revés
Desta dor que se esvai?
Mal, mau contado na rua,
Semelhante a Lua!
Muda as fases por tí...
Dói, e choro feito criança,
Por ser pobre de andanças,
Meu “status” me traí.
Não, sei o que esperavas,
Se tudo lhe contavas,
Sei que falei demais...
Sei, que esta dor que me invade,
Faz-me velho e covarde,
A caminhar pela orla.
Tu vais um dia lembrar-me,
E de saudade chorar!
Quando me invadir, o sal...”
(Ilha Bela 12/2006)