O Morto

Não há remendo

Não há cola

Não há Liga

Se antes doeu

Agora sara

E o que se importou

Tão logo não importa

E se, ao fim, morrera

Bebamos, então, o morto

Em goles sedentos

Façamos festa

Sambemos no túmulo

Mas, também, acendamos velas

Para o infeliz defunto

Raphaela Vaz
Enviado por Raphaela Vaz em 19/12/2017
Reeditado em 27/08/2021
Código do texto: T6202719
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