O Morto
Não há remendo
Não há cola
Não há Liga
Se antes doeu
Agora sara
E o que se importou
Tão logo não importa
E se, ao fim, morrera
Bebamos, então, o morto
Em goles sedentos
Façamos festa
Sambemos no túmulo
Mas, também, acendamos velas
Para o infeliz defunto