O Décimo Sexto em que beijei
Talvez ninguém entenda este poema tolo
A não ser eu e o Décimo Sexto. Talvez...
Um convite para um filme
Que filme!
Antes disso, uma demorada conexão entre mãos,
coração e cabeça
Uma árvore ajuda
Era um pé de acerola, se não me engano
Tudo isso para começar um filme
Que terminou, nesse dia, em um beijo
Um beijo meu no Décimo Sexto
Prosseguiu em momentos de sintonia não só carnal
Mas, a cima de tudo, espiritual
Espírito, alma, perispírito
O seu perispírito unindo seu espírito no meu corpo
E vice-versa
Éramos um só naquela cama de casal improvisada
E eu olhando para aquele basculante em cima de nossas cabeças
Para ver a hora que a noite ia cair
E o sol se esconder
E dessa forma eu não usaria mais os olhos para enxergá-lo
E sim o toque
Sei que isso daria uma bela história de amor
Mas não é
Se tornaram apenas vagas lembranças de momentos bons
Ele é somente o Décimo Sexto