Ana Flávia

Lembro quando vi Ana pela primeira vez

Sentada no banco da praça

Passei por ela e quase ignorei

Sua colega que sentava ao lado

Foi aquele belo

Lindo e reluzente

Cabelo

E aquela pele

Que mais parecia um estofado caro

Tirou-me toda a atenção.

Disse ao meu amigo

“Mano, tenho que conhece-la”

E que incentivo matador ele me deu

Não que ela tenha me maltratado

Mas seu coração

Já pertencia a outro alguém

Que pesadelo

Morri por inteiro, quando soube

Me senti como um pássaro

Morto a baladeira

Por um pivete sujo e imundo

Que dorme em sua cama

Depois do jantar preparado por sua mãe

Que lhe faz agrados

“Meu filho querido, eu te amo”

Pra no dia seguinte o desgraçado matar mais um

Sem motivo nenhum.

- Gonçalves