EU OU TU!
Disseste-me que me amavas tanto.
Mentiste-me em prantos.
Ao meu ouvido sussurrando.
Como os de falsos orgasmos.
Conseguiste que tua maldade,
Mentisse a ti mesma.
Abraçava-me e beijava-me.
Diante de teus amigos.
Alegraste-te vivendo em mim.
Eu, da tua quimera submisso.
Tu continuando a empeçonhar-me.
Só que não sabias,
Que da áspide.
Tira-se também a triaga.
Erraste. Porém, para ti estás certa.
Assim não corriges os teus erros.
Multiplica-os covardemente.
Erraste no amor.
Com isso te condenas a viver,
Sempre na DOR.
DOMINGOS INÁCIO.