Reflexão
Amarrei-me tanto a pessoas frias
Que comigo não me preocupei
Sonhei, criei futuros, fantasias
Contra o meu próprio bem conspirei
Fui assassino da felicidade
Vendi a preço baixo minha alegria
Por pensar que tinha necessidade
Não de mim, mas da sua companhia
Amei errado, amei primeiro você
Quando deveria amar mais a mim
Cego de amor, demorei a perceber
Seu descaso e desprezo, seu desdém
Em pedaços, me aconselhei por fim
Amarra-te a ti mesmo, tronco jovem