Reflexão

Amarrei-me tanto a pessoas frias

Que comigo não me preocupei

Sonhei, criei futuros, fantasias

Contra o meu próprio bem conspirei

Fui assassino da felicidade

Vendi a preço baixo minha alegria

Por pensar que tinha necessidade

Não de mim, mas da sua companhia

Amei errado, amei primeiro você

Quando deveria amar mais a mim

Cego de amor, demorei a perceber

Seu descaso e desprezo, seu desdém

Em pedaços, me aconselhei por fim

Amarra-te a ti mesmo, tronco jovem

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 18/08/2017
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