Egos
Sou apenas uma metamorfose revirando o que já havia sido
Teu ego me baniu do meu calmo jardim
Onde plantava flores... Hoje, lá, apenas húmus apodrecidos
Meus passos tentam adiantar-se a mim
Tentam fugir da dor
Mal sabem, não estou mais em mim
Minha inocência nunca viu flores sem cor...!
E todas tinham cheiro; de rosas, petúnias, jasmim...
Agora volto pras ruas, em noites quentes ou frias
Na absoluta intenção de viver, sem sofrer (?)
Protejo a cara dos teus "tapas", mas se vieres, te desejarei bons dias
Deixo assim o jardim morto pra trás, quero viver, renascer!