Finamente.

Entre o ventre da paz cotidiana

Pois, diante as areias finas

O sol descama-me finamente

A minh'alma carrega o sofrimento

Feito dor em um anel quebrado

Sacudindo o vento mensageiro

Revelando-me, o quanto sofro.

Levando há sofrer a minha paixão.

Pois dentre a fresta do meu pranto

E é tão cruel, esta profecia,

Minha alma bem lá escondida

Que o prego fincado, enferruja-se

Abobalha o silêncio campestre!"

Sobre o céu e o meu pensamento.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/06/2017
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