Burra
Aí está, você
A fender um coração cortês
Aí está, a beber
Cevar atenção outra vez
Lampejos seus a fuzilar
Fugitivos dignos de sangue
Paranoias suas a desfilar
Desejos, Mestres, uma gangue
É Mozart é, ressurreição
Sequer o gênio
A dar a mão
Você não ouve
Seja o som doce
Tão surda fosse
Quanto Beethoven
Tua visão
Em tilintar
É arriscada
De avistar
Vai, indo e vindo
Passeia em T
Amor te vendo
A amolecer
Perdão ao fruto
Desculpa sua
Amolga o furto
Você é burra