Carona Passageira

De certo tudo volta ao seu lugar,

Tudo fora esperado,

Nada de surpresa se hoje pensarmos

Era absoluto respaldo do tempo

Descombinando com momentos

E outros eventos,

Aos quais em carona fora somente PASSAGEIRAS

Dissimulando cortesia

A quem deveras fingia

As traições feitas não ditas

Um dia saberás,

Ao caso já não sabes

Do dias pequenos e noites longas

Entre poesias e conversas platônicas

Lá estavas a bailar o corpo

Em chama frenética

A fim de apagar memórias momentâneas

Que fixamente sufocantes são

Ora quanta depreciação

Era só melancolia plena

Sim, aquilo arrastava em um poço tristonho

Foi perdido sonhos

Mas que outrora nos dias atuais

Foram resgatados

Com ajuda dos sorrisos implantados

Dos lares encontrados

A nuvem cinzenta desaparecera

E assim o sol deslumbrante e quente

Se fez presente

Acalentando todo aquele intenso frio contido

Ficou só o terror,

Por vezes sem arrependimento do que fizera

Nem com um, ou outro...

Tudo fora necessário

E é bem sarcástico lembrar

Sorrindo silenciosamente

Pois de todo erro estive presente

Ausente e entre expoentes

Guardando, omitindo

Segurando o mundo para não enlouquecer a ninguém mais,

Eras fraco, por fim fortaleceu

Aos poucos sim, fortaleceu,

E assim estava a mim perdendo as forças

Mas agora sem limites, não há prisões

Tiradas as cordas de vez

E livres a seguir

Sem tristeza,

Estar como passageira somente com alegrias

Porque de gente infeliz que te sugas

Já bastou se o tempo que fora perdido...

Seguiremos pois sem amarras

Vênus em peixes retoma o ciclo

Docemente afasta o que já foi

E fixa quem já trouxes

Sem demoras e com afincos...

Viagem Minha? Ow é Poesia?

Driiyh Santos