Por água abaixo...
E o mar?
nada entendo de amar-te
como sei do fogo e da dor,
do próprio amor...
da arte!
Mergulho embriagado,
Vejo a sereia assustada,
e nada mais.
Brinco de asilar-me
e adormeço vulnerável a ver navios,
vendo o amor passar soprando sobre as ondas
que me apontam o coração:
vão e voltam, sobem e descem.
O mar do teu amor não mais me convence,
porque meus olhos cerraram-se com o tempo
frente ao ardor do sal,
e eu, quase apenas como um animal,
deitei nos abrolhos retorcidos sobre a água,
refiz o meu amor para te fazer morada,
mas, te amar, nunca mais...