Indiferença

Dúvida impregnada ao crânio

Será normal não sentir?

O que deveria sentir?

Ou em verdade esse sentir fora clichê?

Pois nem tudo que se esgota

Se torna fatalidade,

Ou provida de saudades

A indiferença é a companheira

Pertencente a este atual momento

Assim por vezes tranquilizo

A alma límpida e tão leve,

Sente pena

Oh, quanta pena...

E assim, prossigo

Voltando a indagar

Mas sem espanto é a mesma conclusão

De sentir em verdade

Tanta pena...

Viagem Minha? Ow é Poesia?