Desgastado, por que ficas?
Aonde rompeste, amor?
De quais fontes, montes, onde?
E o pulsar que te puseram
Dos átrios de quem? Era de carne?
Te ensinaram?
A sumir quando reclamado? À sua volta havia vida?
Súplicas, soluços?
Envolvida como a semente nasce?
Se desejavas, possuias?
E quando criança
em tudo não bolias?
E todo momento se fazia
Descontentamento e sumias?
E agora, já desgastado,
Sabedor de todos os tatos,
Desespero, angústia e espasmos
Saciado?
Por que ficas?