Desgastado, por que ficas?

Aonde rompeste, amor?

De quais fontes, montes, onde?

E o pulsar que te puseram

Dos átrios de quem? Era de carne?

Te ensinaram?

A sumir quando reclamado? À sua volta havia vida?

Súplicas, soluços?

Envolvida como a semente nasce?

Se desejavas, possuias?

E quando criança

em tudo não bolias?

E todo momento se fazia

Descontentamento e sumias?

E agora, já desgastado,

Sabedor de todos os tatos,

Desespero, angústia e espasmos

Saciado?

Por que ficas?

A RITA
Enviado por A RITA em 01/04/2017
Reeditado em 01/10/2018
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