AS RELIGIÕES DO ÓDIO

Legiões de homens sanguinários

Destroem vidas inocentes

Ao renderem culto às suas vaidades

E também aos seus desejos perversos;

Ambicionam o reinado absoluto de seus ideais,

Ideais inebriados de bestialidade e arrogância.

Mortos para a dádiva da caridade,

Na podridão da infâmia se lambuzam...

Nos sonhos dos tiranos das religiões do ódio,

Predominam uma sede incontrolável

De sujeitar tudo o que atravessa

A sua rota amaldiçoada.

Inúmeros altares, ídolos e religiões

São a cada dia que passa

Erguidos pelo orgulho desmesurado

De tantos homens de corações putrefados.

As guerras ''santas'' espalham

Suas sementes podres

Nos solos da inocência e da pureza;

As execuções são promovidas

Em nome de falsos "deuses"

Desprovidos de qualquer esplendor e glória.

Em vez de cultos repletos de amor a Deus,

São promovidas execuções e liturgias de morte.

Há homens que, cansados do amor,

Plantam de forma doentia

Sementes de ódio em suas almas;

Há homens que, cansados de empunhar

A candeia da equidade e da clemência

Para os que tem sede de justiça e verdade,

Empunham as armas hostis da destruição,

A fim de silenciar a fé genuína de seus semelhantes.

As fronteiras das rivalidades entre etnias ou tribos

Sedentos no derramamento de sangue de crianças,

São focos infernais de tensões e de discórdias;

Em nome dos seus ''deuses'' facínoras,

Há homens que matam, violentam e decapitam...

E em prol de uma crença falaz e supersticiosa,

Há pessoas que blasfemam contra Deus

Enquanto se prostituem em troca de dinheiro e poder.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 26/03/2017
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T5952530
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