AS RELIGIÕES DO ÓDIO
Legiões de homens sanguinários
Destroem vidas inocentes
Ao renderem culto às suas vaidades
E também aos seus desejos perversos;
Ambicionam o reinado absoluto de seus ideais,
Ideais inebriados de bestialidade e arrogância.
Mortos para a dádiva da caridade,
Na podridão da infâmia se lambuzam...
Nos sonhos dos tiranos das religiões do ódio,
Predominam uma sede incontrolável
De sujeitar tudo o que atravessa
A sua rota amaldiçoada.
Inúmeros altares, ídolos e religiões
São a cada dia que passa
Erguidos pelo orgulho desmesurado
De tantos homens de corações putrefados.
As guerras ''santas'' espalham
Suas sementes podres
Nos solos da inocência e da pureza;
As execuções são promovidas
Em nome de falsos "deuses"
Desprovidos de qualquer esplendor e glória.
Em vez de cultos repletos de amor a Deus,
São promovidas execuções e liturgias de morte.
Há homens que, cansados do amor,
Plantam de forma doentia
Sementes de ódio em suas almas;
Há homens que, cansados de empunhar
A candeia da equidade e da clemência
Para os que tem sede de justiça e verdade,
Empunham as armas hostis da destruição,
A fim de silenciar a fé genuína de seus semelhantes.
As fronteiras das rivalidades entre etnias ou tribos
Sedentos no derramamento de sangue de crianças,
São focos infernais de tensões e de discórdias;
Em nome dos seus ''deuses'' facínoras,
Há homens que matam, violentam e decapitam...
E em prol de uma crença falaz e supersticiosa,
Há pessoas que blasfemam contra Deus
Enquanto se prostituem em troca de dinheiro e poder.