Desamor
Suspendeu-se, tornou-se outro.
Mostrou outra face a mim
Que eu jamais havia visto.
Morreu, matou-se o que era doce.
Agora o que me resta?
A libertação que o mal traz
Ou a solidão que o bem desfaz?
Tenho sofrido, tenho bebido
Tenho morrido a cada dia
E me diga agora
Por que isso? Para que isto?
De nada serve , perder-se desse jeito.