Alma

Alma

Entrego-me ao desespero

De tanto querer o antes esquecido

Odiado amargurado de prantos

Por machucados mal sarados

Ainda doloridos  e ressequidos

Sentimentos abandonados

Ao léu jogados

Só esperando um bom momento

Para serem resgatados

E como posso ?

De Tudo isso ter esquecido

Olhar à tua face

Que nela fiz tantos carinhos

Em meios beijos furtivos e desejos

Ainda assim tu me enganaste

Em meio à juras com tanta ternura

A ti meus olhos eu entreguei

Tu era fiel ?

Nada ficava entre nós ?

Nem mesmo o céu ?

Era feliz

E nem sabia que quando

dizia que me amavas

Também me traía

O meu amor era sincero

Muito puro ,um tanto ingênuo

Mas sempre seguro

Pois quando dizia te amo

Que por ti morreria

Mais sem teu amor não viveria

Vem ao meus olhos um mar de lágrimas

Quando te vejo

Não mais desejo

Agora onde o amor morava

Aqui nesse peito existe uma mácula

Uma grande ferida fétida

Corroendo aos poucos todo meu ser

Onde existiu um coração

Hoje tem um grande abismo

Um mar de tristeza

O cais da decepção

Como posso te olhar nos olhos

E não lastimar

Um ser tão frio e mesquinho

Como amigo ter que nos tratar

Um irmão um amigo

Por qualquer erro perdoaria

Mais a você pessoa que amo

Confiei meu coração

Minha alma

Minha razão

Eras tudo pra mim

Depois dessa decepção

Jamais haverá perdão...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 25/09/2016
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T5772530
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