Fria

Fria

Criatura prepotente  

Fria alheia ao mundo ao seu redor

Coberta de arrogância

Olha o mundo do alto de sua glória

Certa de que tudo que fala

Seja única verdade a tua verdade

Palavra célebre e única

A verdadeira ambrosia

Néctar dos deuses

Dona da verdade de braços cruzados

Analisa a todos com certa frieza

Na sua altivez e superioridade

Pra ela ausência de sabedoria

As pobres almas que rogam

da sua atenção

Não sabem que mal  nela contia

De onde vem tanta soberba

Com tantas normas

Ritos possui nem creio

Que realmente me ouviria

As palavras por ela passam

Pois ecoam por ser tão vazia

Como pode existir pessoa assim

Entre nós com sentimentos

Sofrer nas mãos dessa pessoa

Tão nobre rude burguesa

Que olhando bem tem raízes

Na pobreza de onde ela

Tanto despreza e discrimina

Um passado oculto

Dessa pobre esnobe alma vazia...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 22/09/2016
Código do texto: T5769486
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