Assim mesmo...

Eu fui um tolo ao cair na sua imagem

Acreditei num certo tipo de alguém

Que nunca existiu de verdade

E fui caindo de cara na infelicidadade

No primeiro bote, fui usado por ser puro

Pois sua vida estava no obscuro

E eu fui arcar com a minha inocência

Lá, conheci a tua indolência

Minhas lágrimas fantasiaram o pseudo-amor

E por dentro eu sentia toda a dor

Foi quando caiu a máscara

Finalmente encontrei minha cara

Minha tristeza não foi por sido usado a noite

Mas ser sido esquecido no seu clarão

Enquanto eu morria pela tentação

E fincavas em mim, uma faca no coração

Agora, eu tenho que despoluir de você

Amanhecer e te fazer esquecer

Que um dia passaste por minha vida

Tornar-me um ser impávido

Meu erro foi ter te desenhado

Em minha mente, um personagem criado

Para talvez me fazer acreditar

Que teria a chance de pseudo-amar

Eu acredito em pessoas que vão embora

Sem o mínimo para se despedir

Pessoas que, assim como eu, gosto de ir mundo afora

Caminhar e tratar de refletir

As pessoas não feitas pra mim

E nem eu fui feito para estar com elas

Eu ando por solitárias vielas

Comprimindo o chão em mim

Agora, todos são reais, passados

Não acredito em seres aminados

Ou até mesmo maravilhados

Prefiro ser inaninado

Beijos...

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 07/09/2016
Reeditado em 07/09/2016
Código do texto: T5753352
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