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Acho que sou livre
Para chorar gotas secas
Em meu rosto cicatrizado
Frio e vazio
Não acredito que posso doar
Uma semente no chão
Assim nascer uma flor
No meu do meu coração
Sou fruto e o desejo de matéria
Usada e descartável
Que não há sentimento
E nem remorso por canalizar isso
Fiz-me por satisfeito de viver
Essa nova escrita
Pincelar meus novos traços
Por cima de feridas passadas
Agora quero viver assim
Entre o desamor de crer
No tal amanhã que parece incerto
Como céu
Acho que prefiro assim...