Perdida

Bela, era ela!

Quem dirá que do seio daquela donzela

Pulsava em anseios um vagabundo coração

Mas para o meu medo

Foi a mancha de segredos que guardava desde então

Oh, grande emoção!

Não senti a liberdade

Reprimi minhas vontades

Fiz do silencio moradia

Para cessar minha agonia

Triste, era ela!

Ébria donzela

Amargurada e singela

Rogando de sua janela

Por uma ajuda que seja

Lábios da cor de cereja

Com a transtornada enfermidade

Caindo no leito da maldade.

Bruna S S E
Enviado por Bruna S S E em 25/08/2016
Código do texto: T5739507
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