Perdida
Bela, era ela!
Quem dirá que do seio daquela donzela
Pulsava em anseios um vagabundo coração
Mas para o meu medo
Foi a mancha de segredos que guardava desde então
Oh, grande emoção!
Não senti a liberdade
Reprimi minhas vontades
Fiz do silencio moradia
Para cessar minha agonia
Triste, era ela!
Ébria donzela
Amargurada e singela
Rogando de sua janela
Por uma ajuda que seja
Lábios da cor de cereja
Com a transtornada enfermidade
Caindo no leito da maldade.