O FALSO AMOR DE POETA
Devolve o nó
Do falso sentimento que te dei
Do tão tão repetido,
Exaurido,
Que minhas costas doem.
Do ser de sinceridade nunca fui
Talvez, agora, que nunca é.
Mas, ao menos sei,
O quão sente sobre a libido
Destas palavras,
Que se impõem.
Apego te nas três da manhã
De algum lugar das Minas
Nas minhas,
Viagens ao Pará.
De parar o que tenho.
Que cansado,
Esforça-se.
Sobre a mesa estão todas as cartas,
Daquelas que dizem,
Mais.
Mas,
Falam que, ainda, assim,
Até o falso
É a maior mentira do remetente.