INFERNO

O vento quente que acerta meu corpo

Me deixa com sensação de que moro num deserto

Já não me sinto vivo e sim morto

Por não ter quem eu amo por perto

Procuro novidades no meu cotidiano

Quando nada faz o menor sentido

Eu fico me auto questionando

“Por que eu existo?”

Será que eu não amadureci o suficiente

Para aprender a perder o que mais se gosta

Quantos erros serão suficientes

Para mim abrir meus olhos e ver as coisas como são

Quando vou embora?

Não aguento mais ficar aqui nessa insana solidão

Mauricio Rocha
Enviado por Mauricio Rocha em 17/06/2016
Código do texto: T5670193
Classificação de conteúdo: seguro