INFERNO
O vento quente que acerta meu corpo
Me deixa com sensação de que moro num deserto
Já não me sinto vivo e sim morto
Por não ter quem eu amo por perto
Procuro novidades no meu cotidiano
Quando nada faz o menor sentido
Eu fico me auto questionando
“Por que eu existo?”
Será que eu não amadureci o suficiente
Para aprender a perder o que mais se gosta
Quantos erros serão suficientes
Para mim abrir meus olhos e ver as coisas como são
Quando vou embora?
Não aguento mais ficar aqui nessa insana solidão