desamor
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Se a loucura cessa
E a vileza desmorona,
Quanto de amor temos nessa
Vida eterna enfadonha?
Mas, no fim, tudo estreita,
O bem é mal, o mal é bem;
Porém dói no peito a arte feita
E não consigo viver o amor sem...
Mas leiam e sintam o meu desamor acima,
Quero dizer: Nada!
E o meu amor se conforta...
E a minha alegria se anima,
Pois meu desamor é nada
Expresso por pontinhos e linha reta...