desamor

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Se a loucura cessa

E a vileza desmorona,

Quanto de amor temos nessa

Vida eterna enfadonha?

Mas, no fim, tudo estreita,

O bem é mal, o mal é bem;

Porém dói no peito a arte feita

E não consigo viver o amor sem...

Mas leiam e sintam o meu desamor acima,

Quero dizer: Nada!

E o meu amor se conforta...

E a minha alegria se anima,

Pois meu desamor é nada

Expresso por pontinhos e linha reta...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/03/2016
Reeditado em 09/03/2016
Código do texto: T5568123
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