NOITES MAL DORMIDAS
Quantas noites mal dormidas...
Onde se se perdia a paz do sono por entre santas loucuras de pecados assumidos;
Desnudando palavras na saudade inversa de lembranças vazias;
E esses olhos de pedra maltrapilhos;
Feios em si por si mesmo disformes;
Cravados nesses rostos pálidos de corações vazios;
E eu com tanto amor por dentro;
Mendigando afeto pra sobreviver;
Iludido por entre satisfações imperfeitas;
Matando-me aos poucos de vez em quando, para ressuscitar nas incertezas de um outro dia!