CALO-TE


Através de beijos sufocando palavras
Pronunciadas com irreverência até nos
Versos tortuosos enviados por prazer.
Permita-me ousar como verdades as falas.

Parece ontem, mas foi quase agora e doeu.
Desesperadamente surgiu algo e abatendo moral,
Destruindo admiração dos outrem pela atitude.
Caso derrubado, destuído pelo trono e o falso perfil
Calo-te perfazendo a estrada do tocar anterior.

Sim, tocar vários instrumentos com clássicos,
Tão apreciados, mas interpretados sem jamais
Amar, só pela incapacidade de continuar com fé.
É o jeito prosseguir em preparos para a despedida.
Amor é sentimento amizade carinho respeito.

O temor foi companheiro desde há muito tempo.
Quase teve falência múltipla nos musicais interpretados.
Torna-se medíocre de uma vez que sem ação, escapa.
Calo-te, pois se nega os beijos repetidos, resta a nega sem voz.
Hoje, abatido sente falta dos carinhos e beijos recebidos.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 15/12/2015
Reeditado em 17/12/2015
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