Ele Para.

Já é madrugada,

E como fragmentos,

Lembro de duas palavras.

As mais remotas...

Então volto ao início

Sozinho,

Porque você não disse

Para onde vai fugir,

Se sim, estaria destroçado nos becos

Da cidade em que você

Camufla sua alma...

A sua procura!

Olho para o teto...

E inspiro.

Ouço uma sirene...

Então percebo que

A atenção alimenta,

O carinho salva,

E você está morrendo dentro de mim,

Pois a vida se mantém,

E sem vida,

Não há amor,

E sem amor,

Não há vida.

Izandra Varela
Enviado por Izandra Varela em 12/12/2015
Código do texto: T5477563
Classificação de conteúdo: seguro