Mar de reticências
Pois trago-lhe notícias
e por elas, talvez, haverá teus prantos
desculpe-me por ser tão direta
mas você não foi nada.
Um mero ponto num mar de reticências,
segundo plano; pequena interferência.
Mas se importar fará alguma diferença?
O único infinito é tua indiferença.
Destes olhos teus que vazios agora são,
Comovo-me apenas por obrigação.
Vou-me embora agora
E desta vesta não haverá volta!
Não tente me convencer mostrando ao mundo
A revolta que nasceu em seu coração.
Viva quieto e morra calado.