Mar de reticências

Pois trago-lhe notícias

e por elas, talvez, haverá teus prantos

desculpe-me por ser tão direta

mas você não foi nada.

Um mero ponto num mar de reticências,

segundo plano; pequena interferência.

Mas se importar fará alguma diferença?

O único infinito é tua indiferença.

Destes olhos teus que vazios agora são,

Comovo-me apenas por obrigação.

Vou-me embora agora

E desta vesta não haverá volta!

Não tente me convencer mostrando ao mundo

A revolta que nasceu em seu coração.

Viva quieto e morra calado.

João G F Cirilo
Enviado por João G F Cirilo em 26/11/2015
Código do texto: T5461568
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