Abismo do desamor
Eu por fim esvaida...
Sem nenhum sangue correndo...
Desfigurada, torpe, a olhar o nada.
Seguindo pro abismo do desamor...
Que sufoca lentamente pra fazer jus ao nome.
Que dilacera meus órgãos vitais.
E transfere o mal querer e o devaneio da dor para os que já estão sem alma.
Sou aquela que doou sua alma ao vazio coração.
Sou a que desfigurou sua alma para retirar a essência e dar forças a ele.
Eu sou a que está no meio do nada sem vestes e descalça.
Mórbida. .. morta ....triste... esvaida... levada pelo abismo do desamor.