Quero Ser Barquinho
Me deparei com a inquietação...
Me vi entre a explosão contida em um mar de calmaria
E a tempestade que baila no palco escorregadio de meu coração...
Dois furacões... Duas ilusões!
Eu sei... Um tem beijos de mel
Outro a quietude e a macieza de uma nuvem
Um queima e outro é céu
Podiam ser uma só voz
Um só canto
Um só menestrel...
O que me diz o anjo do amor?
Ilumine-me Raniel...
Eu só quero ser pequenino ser
Nas mãos de uma criança um barco de papel
E em laguinho me desmanchar...
Uma parte me quer guardada...
Intoxicada... Esperando sempre por seu sinal
Me quer infeitiçada sempre na janela debruçada
Esperando por um folego de vida...
Outro cria asas e me busca em voo sideral...
Tão distante, promete um instante, como se quisesse ver
Só para entender ou tentar, quem sabe, sem suas asas me amar... Quem pode saber?
E eu... Quero ser um barquinho de papel
Nas maos de uma criança
E em laguinho de calmaria me desmanchar
Me livrar da fase inquieta do amar...
Onde decidir é fundamental...
Eu só quero que Ashtar Seran me abdusa
Me leve em nave espacial...
E por estrelas me conduza!
Mas o que faria em um disco voado?
Se o que quero de verdade e dormir e sonhar com meu amor!
E aonde ele está agora?
Já despertou e deu bom dia ao dia?
Acordou sozinho ou entrelaçado em um bem querer?
Sim... sempre falta algo mais a se dizer...
Algo mais para pensar...
Que não seja parte alguma
De findável amar
Quem é José e quem é Maria ?
Madalena amou?
Quem é homem quem e Deus?
E Lancelotti e Guinevere
O que um ao outro prometeu?
Quem é Lua, quem é Jorge?
Quem é Eva... Quem foi Adão ?
Quem é serpente e quem é Dragão ?
A espada e a bainha
O escudo e o medo
O fogo e o gelo no coração!
O que é longe e o que é perto?
Corre então pelo campo aberto
Alexandre o vento e Bucefalo
E o coração nas mãos de Heféstion...
Homens e dilemas...
Tantas bocas e tantos olhos
Tao longe habita o espirito
Complicar sempre é mais bonito!
Onde está o meu amor?
Vive no esconderijo do altíssimo...
E eu só queria ser um barquinho de papel
Nada mais que isso!
Me deparei com a inquietação...
Me vi entre a explosão contida em um mar de calmaria
E a tempestade que baila no palco escorregadio de meu coração...
Dois furacões... Duas ilusões!
Eu sei... Um tem beijos de mel
Outro a quietude e a macieza de uma nuvem
Um queima e outro é céu
Podiam ser uma só voz
Um só canto
Um só menestrel...
O que me diz o anjo do amor?
Ilumine-me Raniel...
Eu só quero ser pequenino ser
Nas mãos de uma criança um barco de papel
E em laguinho me desmanchar...
Uma parte me quer guardada...
Intoxicada... Esperando sempre por seu sinal
Me quer infeitiçada sempre na janela debruçada
Esperando por um folego de vida...
Outro cria asas e me busca em voo sideral...
Tão distante, promete um instante, como se quisesse ver
Só para entender ou tentar, quem sabe, sem suas asas me amar... Quem pode saber?
E eu... Quero ser um barquinho de papel
Nas maos de uma criança
E em laguinho de calmaria me desmanchar
Me livrar da fase inquieta do amar...
Onde decidir é fundamental...
Eu só quero que Ashtar Seran me abdusa
Me leve em nave espacial...
E por estrelas me conduza!
Mas o que faria em um disco voado?
Se o que quero de verdade e dormir e sonhar com meu amor!
E aonde ele está agora?
Já despertou e deu bom dia ao dia?
Acordou sozinho ou entrelaçado em um bem querer?
Sim... sempre falta algo mais a se dizer...
Algo mais para pensar...
Que não seja parte alguma
De findável amar
Quem é José e quem é Maria ?
Madalena amou?
Quem é homem quem e Deus?
E Lancelotti e Guinevere
O que um ao outro prometeu?
Quem é Lua, quem é Jorge?
Quem é Eva... Quem foi Adão ?
Quem é serpente e quem é Dragão ?
A espada e a bainha
O escudo e o medo
O fogo e o gelo no coração!
O que é longe e o que é perto?
Corre então pelo campo aberto
Alexandre o vento e Bucefalo
E o coração nas mãos de Heféstion...
Homens e dilemas...
Tantas bocas e tantos olhos
Tao longe habita o espirito
Complicar sempre é mais bonito!
Onde está o meu amor?
Vive no esconderijo do altíssimo...
E eu só queria ser um barquinho de papel
Nada mais que isso!