Espinho.

Quantas vezes eu chamei teu nome;

Apenas ouço a minha saudade,

Gritando aos recantos do peito!

Neste meu ser, que a ti derrama.

Sobre o frio pálido das roseiras;

Em meu peito, o espinho selvagem

Respinga na manhã de tanta dor.

De versos com o destino mentiroso.

Acompanhes meu silêncio amor;

Pranteiam ilusões de um sonho,

De estar do seu lado permanente.

Nas horas que me invade apaixonado,

Nos amores de cores carmesins.

Minhas lágrimas correm desfalecidas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/06/2015
Código do texto: T5293128
Classificação de conteúdo: seguro