Espinho.
Quantas vezes eu chamei teu nome;
Apenas ouço a minha saudade,
Gritando aos recantos do peito!
Neste meu ser, que a ti derrama.
Sobre o frio pálido das roseiras;
Em meu peito, o espinho selvagem
Respinga na manhã de tanta dor.
De versos com o destino mentiroso.
Acompanhes meu silêncio amor;
Pranteiam ilusões de um sonho,
De estar do seu lado permanente.
Nas horas que me invade apaixonado,
Nos amores de cores carmesins.
Minhas lágrimas correm desfalecidas.